Vítima de violência doméstica não quer visita da Patrulha Maria da Penha em sua residência
No final da noite de sexta-feira, 1, por volta das 22h00, entrou em atividade mais uma vez a Patrulha Maria da Penha, para atendimento de ocorrência de violência doméstica, com o propósito de polícia ostensiva voltadas à defesa da mulher e familiares em situação de risco.
Foi assim que os policiais militares 2º Sargento PM Batistella e os Cabos PMs Rozada e Marins, da viatura I-36386, da 3ª Cia. PM de Pirassununga, do 36º BPM/I, entraram em ação por acionamento do COPOM que reportou que pela rua Florianópolis, Vila Belmiro, zona sul, um homem estaria de posse de uma arma de fogo.
Ao chegarem no local os policiais depararam com um indivíduo identificado como sendo Eduardo O.S., 41, em frente ao local do chamado mexendo na caçamba de uma camionete PICKUP, onde ao ser dada ordem para ser abordado, negou em se afastar do carro, passando a ofender e afrontar aos policiais, com cautela e precauções, pois, o indivíduo poderia estar armado conforme denúncia, fizeram a aproximação, momento em que resistiu, porém, as técnicas policiais empregadas foram suficientes, sem causar lesões aos suspeitos e policiais.
Todo o ato foi presenciado pela mãe, da vítima, comparecendo em seguida a própria vítima acompanhada pelo filho, sendo a mesma xingada e ameaçada de morte por Eduardo, mesmo na presença dos policiais.
Diante a situação os policiais deram voz de prisão ao acusado desobediência, resistêndia e ameaça, conforme a Lei 11.340/06, Lei Maria da Penha. De acordo com a polícia, durante o deslocamento para o Pronto Socorro, onde Eduardo passou por exames cautelares e a caminho do plantão policial da CPJ, voltou ameaçar a vítima de morte. O delegado de polícia de plantão, Dr. Maurício Miranda de Queiroz, ratificou a voz de prisão, arbitrando fiança no valor de R$ 1.300,00 como regi a Lei, sendo a mesma paga e o homem colocado em liberdade, a princípio para responder ao processo em liberdade.
A vítima, por pertencer ao Grupo de Vulneráveis foi orientada sobre o uso do aplicativo “SOS MULHER” e solicitar medida protetiva e demais procedimentos legais para sua proteção e de seus de seus familiares.
A mulher (vítima) informou que não deseja receber visita posterior da Patrulha Maria da Penha em sua residência, ou seja, resumindo, “não quer polícia em frente sua casa, somente quando der dor de barriga”.
Com informações – 3ª Cia. PM – Fotos Ilustrativas das redes sociais