Um homem foi preso pela Lei Maria da Penha. Outro foi beneficiado pela mãe
A terça-feira, 3, foi marcada por duas ocorrências que chamaram atenção, uma delas acabou um homem preso, porém a outra que poderia acabar em prisão também, foi amenizada por uma vítima, a mãe do acusado.
Pouco mais das 15h00 da terça-feira, os guardas civis municipais de Pirassununga/SP, apresentaram no plantão do 1º DP, um homem identificado como sendo Edilson Gomes Nogueira, 57, serviços gerais, morador na Vila São Pedro, zona lesta da cidade por crimes de Violência Doméstica e Lesão Corporal.
De acordo com os GCMs, por volta das 11h20, foram acionados pelo CECOM – 153, a comparecerem na agência bancária do Banco do Brasil localizada no cruzamento das ruas Duque de Caxias com José Bonifácio, diante uma “briga” que estaria ocorrendo entre duas pessoas idosas.
Ao chegarem no local dos fatos, as testemunhas (uma das gerentes e um vigilante) da referida agência bancária disseram aos guardas que o homem preso agrediu a vítima, uma aposentada de 82 anos de idade com socos no braço e com chutes, foi quando as testemunhas conseguiram afastar o agressor de perto da vítima.
Que pela vítima ser cadeirante e ter feito uma cirurgia do fêmur recentemente, foi acionada uma ambulância, mas como não tinha nenhuma disponível, os guardas civis conduziram a vítima na viatura da GCM ao Pronto Socorro para realizar o exame de corpo de delito onde foi constatado uma equimose no braço direito com aproximadamente 15cm.
Edilson foi conduzido ao PS para exame de corpo de delito, sendo em seguida levado para o plantão policial do 1º DP, onde o delegado de plantão, Dr. Ícaro José Ribeiro Gomes, que diante a afiançabilidade do delito, a fiança foi arbitrada no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a qual não foi exibida, sendo o agressor levado para a Central de Vagas, permanecendo a disposição da justiça, onde teria sido colocado em liberdade, segundo policiais, durante audiência de custódia, a princípio para responde ao processo em liberdade.
Ameaça, Lesão, Desacato e Desobediência
No final da noite da mesma terça-feira, os policiais militares Furlan e Rozada, do policiamento de área da 3ª Cia. PM de Pirassununga/SP, foram acionados pelo COPOM – 190, para comparecerem na rua Valentina A. Prado Penteado, Vila Guilhermina, zona oeste, devido a uma desinteligência familiar.
No local, os policiais depararam com duas pessoas que figuram como vítimas, uma enfermeira de 58 anos e um funcionário público federal de 58, e o acusado, um desempregado, 41, em frente (rua) ao local solicitado.
O funcionário público federal, informou aos policiais que o desempregado tinha agredido sua mãe, a enfermeira de 58 anos, quando o mesmo partiu para cima do funcionário federal dizendo que iria matá-lo, onde os policiais deram ordem de parada para o desempregado, contudo este não obedeceu.
De acordo com os registros, o desempregado disse aos policiais que eles eram “polícia de b…” e acabou ameaçando de morte o policial militar Furlan.
Já, dentro do plantão policial para onde todos foram conduzidos, o desempregado voltou a fazer ameaça de morte contra o funcionário público federal de 58 anos.
A mãe do desempregado informou que não foi agredida pelo filho e que se lesionou sozinha. Todos os envolvidos e os policiais foram ouvidos em declarações pelo delegado de polícia, Dr. Maurício Miranda de Queiroz, não tendo outra alternativa em liberar o acusado.