Trabalho “gigante” da delegada Parizotto, acaba em Prisão Preventiva de suspeito do estupro de adolescente
No final da tarde de sexta-feira, 21, o Sargento PM Batistella e o Cabo PM Alberto, do policiamento de área da 3ª Cia. PM do 36º BPM/I, prendeu Alcindo Lucas Martelli Júnior, 44, (Martelinho), suspeito de ter cometido o estupro de um adolescente 15 anos de idade na noite de domingo, 25, madrugada de segunda-feira, 26 de setembro, depois de abordado na Praça da Igreja de São Benedito, região central do município de Pirassununga/SP.
Desde então, policiais e familiares da vítima, após imagens de várias câmeras de segurança iniciaram buscas ao suspeito.
Na manhã do dia 3 de outubro, o suspeito “Martelinho” estava nas proximidades do cruzamento da rua José Bonifácio com a rua Duque de Caxias, quando foi visto avistado por um parente da vítima que passou a monitorá-lo, mas, o acusado percebendo que estava tendo seus passos seguidos deixou o local, correndo em direção à rua XV de novembro, onde acabou sendo abordado e detido por familiares do adolescente (vítima), sendo o mesmo entregue à polícia.
Pedido de prisão negado
A partir daquele momento, a delegada titular do município, Dra. Tatiane Cristina Parizotto juntamente com seus policiais da equipe do SIG, iniciaram uma profunda análise e, após algum tempo, lograram êxito em localizar na casa do suspeito as roupas que usava na oportunidade em que cometeu o estupro, bem como uma nota fiscal da bicicleta em que usava na oportunidade.
Assim, depois, de ouvir o adolescente que reconheceu o homem como o que o estuprou, a delegada Tatiane Parizotto solicitou ao Poder Judiciário a prisão temporária do mesmo, porém, foi negada, sendo o acusado liberado durante a madrugada do dia 4 de outubro.
Delegada Tatiane consegue a Prisão Preventiva
Indignada, mas tendo que aceitar a decisão da justiça, fato que também foi alvo de crítica da população, a delegada Tatiane Cristina Parizotto não desistiu, iniciando um trabalho diferenciado, um trabalho policial como era visto nas décadas de 80/90. Após reunir inúmeras provas e documentos, solicitou não a prisão temporária, mas sim a preventiva, onde devido ao robusto trabalho da Polícia Civil (Dra. Tatiane) o Poder Judiciário concedeu a prisão.
A prisão do suspeito “Matelinho” deve-se ao trabalho incansável da delegada Tatiane que debruçou sobre o caso, onde trabalhou arduamente dias e noites, mas no final o trabalho foi reconhecido.