Taxista é preso por sequestro e cárcere privado pela Força Tática de Leme
Na madrugada desta quarta-feira, 12, o Subtenente Vantin e os Cabos PMs Menezes e Fernandes, da equipe de Força Tática da 4ª Cia. (Leme/SP) do 36 BPM/I, prenderam em flagrante por Sequestro e Cárcere Privado, Everton Silva Oliveira, 28, taxista, na altura do km 184, pista norte da rodovia Anhanguera, SP – 330.
De acordo com os policiais militares que apresentara, a ocorrência junto o plantão da CPJ da cidade de Leme/SP, realizavam patrulhamento de rotina quando foram acionados, via COPOM, dando conta de que uma mulher estaria sendo mantida em cárcere privado, dentro de um veículo, que estaria trafegando pela rodovia Anhanguera, na altura da cidade de Limeira/SP, no sentido norte.
Diante as informações enviadas pelo COPM, os policiais seguiram para a Praça de Pedágio, onde permaneceram pouco à frente.
Minutos depois, o veículo Toyta/Corolla XEI20FEX, ano 2016, de cor preta, placas de São Paulo/SP, passou pela Praça de Pedágio, quando o policiamento de Força Tática passou pela viatura, iniciando um acompanhamento, dando ordem de parada.
O condutor do veículo, identificado como sendo Everton Silva de Oliveira, 28, natural de Caruaru/PE, morador no bairro da Luz, na capital paulista e que disse ser taxista, obedeceu a ordem de parada, sendo abordado.
Uma mulher de 26 anos, natural de Burilis/MG, desempregada, informou que teve um relacionamento amoroso com Everton, quando no início da madruga em questão o mesmo foi até o apartamento dela, e passaram a discutir.
Segundo a mulher, para evitar maiores transtornos aceitou entrar no veículo para conversarem, mas, Everton, depois de abastecer o veículo, acessou a rodovia e começou a dirigir em sentido ao Estado de Minas, dizendo que iriam para “a terra dela”.
De acordo com a polícia, a mulher teria pedido por várias vezes para que ele a deixasse sair do carro, inclusive fazendo menção de se atirar do veículo, mas ele não a deixava descer.
Diante da situação a vítima fez contato com a polícia, pelo telefone 190, e solicitou ajuda, momento em que passou a ser acompanhada pela localização de seu telefone celular, através do aplicativo WhatsApp, até o momento da abordagem.
Everton, por sua vez, disse que realmente teve um relacionamento amoroso com a vítima e, que depois de uma discussão com ela passou a dirigir seu veículo sem saber ao certo seu rumo.
O “taxista” afirmou que não tinha qualquer intenção de machucar a vítima, mas, apenas estava transtornado e dirigia sem rumo. Ante aos fatos, todos foram conduzidos ao plantão policial.
A mineira de 26 anos, disse que namorou com Everton por quatro meses e durante o relacionamento ele se mostrou bastante ciumento, mas nunca a agrediu, sendo que durante a noite de segunda-feira, 10, teve uma discussão com o Everton, ainda no trabalho dela e depois seguiu para seu apartamento de Uber.
Porém, Everton teria seguido até seu apartamento, continuando as discussões, causando barulho e confusão.
De acordo com a mulher, temendo ser punida pelo condomínio devido ao barulho aceitou no carro dele para conversarem, quando o mesmo passou a dirigir o veículo enquanto discutiam, abastecendo o veículo, onde passou a dirigir sentido a rodovia e depois de acessar a pista, disse que iriam para o Estado de Minas Gerais, que sairiam deste inferno.
De acordo com a mulher, teria pedido para que ele a deixasse descer, pois ela queria retornar para sua casa. Embora, segundo a vítima, o acusado não a ameaçasse, ele não deixava a declarante descer do veículo e, por algumas vezes, disse que retornaria, mas não cumpria a promessa.
Diante dos fatos, a mulher acionou a Polícia Militar para solicitar ajuda e, como não sabia informar sua localização exata, principalmente pela alta velocidade, a policial (do COPOM) enviou uma mensagem de WhatsApp, passando a acompanhar sua localização, até o momento da abordagem dos policiais de Força Tática de Leme.
Diante dos fatos foi dada voz de prisão em flagrante por sequestro/cárcere privado, onde após passar por exame de corpo delito na Santa Casa foi levado para o plantão da CPJ, onde o delegado de plantão, Carlos Eduardo Malaman, ratificou a voz de prisão dada pelos policiais, permanecendo preso a disposição da justiça.
Com informações e Fotos – 4ª Cia PM de Leme