Padrasto e irmão são acusados de estuprar enteada
No meio da tarde de terça-feira, 27, as 14h13, foi registrado no 3º DP, pela delegada chefe do município de Pirassununga/SP, um Boletim de Ocorrência de Estupro de Vulnerável, artigo 217 – A, do Código Penal Brasileiro. Os nomes do pai da vítima, da própria vítima e dos dois suspeitos serão mantidos em sigilo absoluto, porém, daremos nomes fictícios.
De acordo com as informações (mais uma vez iremos ressaltar que os nomes são fictícios), ‘José’, pai da adolescente ‘Nair’ de 14 anos, a qual reside com a mãe na zona sul da cidade juntamente com o padrasto ‘Marinho’, foi chamado para ir até o Conselho Tutelar, sendo informado que a adolescente tinha crises de choro durante as aulas, mas que nunca alegou o motivo, até que no início deste ano falou para as professoras da Escola onde estuda, que havia sido abusada pelo padrasto, e pelo irmão do padrasto ‘Marcinho’.
De acordo com a adolescente quando tinha 11 anos, o padrasto entrou no quarto dela durante a madrugada enquanto a mãe e o irmão estavam dormindo e começou a beijar o braço da adolescente e depois beijou a boca dela.
A adolescente relatou que enquanto a mãe saia para trabalhar, ficava com o padrasto, e nessas ocasiões o padrasto passava as mãos nas partes íntimas e nos seios da adolescente, onde numa dessas vezes, o padrasto colocou a boca nos seios da adolescente e forçou a penetração na vagina, mas que por estar na hora dela ir para a escola, ele saiu de cima dela e a mesma foi para a escola.
Ainda segundo a adolescente, no ano de 2019 foram várias vezes que a adolescente não sabe mencionar quantas, mas o padrasto penetrou o pênis em sua vagina e a adolescente sentia dor, mas não falava nada. Que não pedia para o padrasto parar, pois não conseguia, pois tinha medo. Ainda segundo a garota, o irmão do padrasto ‘Marcinho’, não penetrou, mas beijou sua boca, passou a mão nos seios e nas partes íntimas da adolescente, por cima da roupa, sendo apenas por uma só vez.
A adolescente informou que nunca teve coragem de falar o que acontecia para a mãe, sendo que cerca de dois meses atrás, relatou apenas uma parte dos fatos para o Conselho Tutelar na presença da de sua mãe, dizendo que o padrasto apenas deu beijos em sua boca e no braço e tocou em suas partes íntimas.
Segundo o pai da jovem não tinha conhecimento de tais fatos, pois a adolescente nunca havia falado para ele.
A delegada de polícia Dra. Cristina Parizotto, requisitou exame de corpo de delito no IML de Limeira. Um Inquérito Policial já foi instaurado.