Morte do senador Major Olímpio. Segurança Pública perde grande aliado
Na tarde de quinta-feira, 18, a morte do senador Major Olímpio (PSL-SP) vítima da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) chocou o Brasil.
Com a morte do senador, as forças de segurança do país perde um grande aliado
Nota divulgada nas redes sociais do parlamentar diz que ele teve “morte cerebral”, assim sendo é necessário “aguardar” 12 horas para a confirmação do óbito, porém, a família já decidiu pela doação de órgãos do político e militar da reserva.
O secretário Paulo André Silva Tannús, do município de Pirassununga/SP, esteve em algumas oportunidades com o Major Olímpio quando deputado, e no início desta ano (janeiro), trocou mensagens pelo aplicativo do WhatsApp, falando sobre segurança pública. Na foto, o Tannús ao lado do senador Major Olímpio.
No ano de 2020, na oportunidade, o vereador Vitor Naressi (PSL), hoje ocupando a pasta da Industria e Comércio, encaminhou Ofício ao senador Major Olímpio, solicitando ajudas para o município.
Trajetória do Militar/Político
Sérgio Olímpio Gomes (Presidente Venceslau, 20 de março de 1962 – São Paulo, 18 de março de 2021),[2] mais conhecido como Major Olímpio,[3] foi um policial militar e político brasileiro, filiado ao Partido Social Liberal (PSL).[4][5] Foi deputado estadual por São Paulo, sendo que em seu segundo mandato foi líder da bancada do PDT na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP).[6] Nas eleições estaduais em 2014, foi eleito deputado federal por São Paulo.[7] Em 2018, elegeu-se senador por São Paulo.[8] Morreu em 18 de março de 2021 na capital paulista por complicações da COVID-19.[9]
Índice
Biografia
Sérgio Olímpio Gomes, paulista de Presidente Venceslau, foi presidente da Associação Paulista dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo e diretor da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Como oficial, se formou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco no ano de 1982 e exerceu suas funções por 29 anos. É bacharel em ciências jurídicas e sociais, jornalista, professor de educação física, técnico em defesa pessoal, instrutor de tiro e autor de livros voltados para a questão da segurança.
Em 2006 se filiou ao Partido Verde, se candidatou a deputado estadual e foi eleito com 52.386 votos. Em 2010, mudou para o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e nas eleições daquele ano chegou a ser indicado pelo partido para assumir o posto de vice na chapa encabeçada pelo então candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante do Partido dos Trabalhadores (PT). Porém, a escolha foi mal recebida por algumas lideranças do PT de São Paulo e pelo próprio presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Com isso, os partidos acabaram acordando a indicação do engenheiro e professor Coca Ferraz para ocupar o posto de candidato a vice-governador do estado.[10][11][12]
Nas Eleições de 2010, optou pela candidatura a Assembleia Legislativa de São Paulo. Foi reeleito em 2010, com 135.409 votos.Em maio de 2013, Olímpio foi anunciado como candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT) ao governo de São Paulo para as eleições de 2014.[13]
Em junho de 2013, Olímpio criticou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin pela postura de ambos diante dos protestos gerais, afirmando que os dois estariam mais preocupados com as eleições do ano seguinte do que com a violência, e que “faltou pulso firme”.[14]
Olímpio foi líder do PDT na Assembleia Legislativa, de onde se desligou em 31 de janeiro de 2015 para assumir sua vaga na Câmara dos Deputados. Em 2015, assumiu seu primeiro mandato como deputado federal, após ser eleito no pleito de 2014 com 179.196 votos.
Em novembro de 2015, anunciou sua saída do PDT e o ingresso ao recém-criado Partido da Mulher Brasileira (PMB).[15] Em março filiou-se ao Solidariedade (SD).
Na cerimônia de posse do ex-presidente Lula como Ministro da Casa Civil, em 17 de março de 2016, Olímpio gritou “vergonha”, sendo então hostilizado pelos presentes e retirado do recinto pelos seguranças.[16][17]
Olímpio foi candidato a prefeito de São Paulo nas eleições de 2016 pelo Solidariedade e obteve 116.870 votos.[18]
Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[19] Já durante o Governo Michel Temer, votou contra a PEC do Teto dos Gastos Públicos.[19] Em abril de 2017, foi contrário à Reforma Trabalhista.[19][20] Em agosto de 2017, votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer.[19][21]
Em março de 2018, Olímpio filiou-se ao PSL[4][5] e, por esse partido, nas eleições de 2018, foi eleito senador por São Paulo,[22][23] obtendo a maior votação naquele estado.[24] No início de 2019, o Major anuncia intenção de uma candidatura à Presidência do Senado, pelo presidente do PSL, Luciano Bivar.[25] No dia da votação da presidência do Senado, Olímpio retira sua candidatura,[26] e indica apoio ao senador Davi Alcolumbre, que foi o vencedor do pleito. Foi líder do PSL no senado em 2019.[27]
Entre novembro de 2019 e fevereiro de 2021 apresentou o programa Papo Reto, exibido pela RBTV.[28]
Anunciou sua candidatura à Presidência do Senado em 2021, abrindo mão dela em favor de Simone Tebet.[29]
Informações – https://pt.wikipedia.org/wiki/Major_Ol%C3%ADmpio