Justiça coloca em liberdade homem por não cumprir Medida Protetiva
Autuado em flagrante no início da noite de sábado, 9, pelo policiamento de área da 3ª Cia. PM do 36º BPM/I, por Descumprimento de Medida Protetiva expedida pela Justiça, foi colocado em liberdade no final da manhã deste domingo, 10, pela própria Justiça.
Pouco mais das 18h35 da noite de sábado, 9, o Cabo PM Rodrigo e Soldado PM Mário, da viatura 36031, foram deslocados para a rua Assef Jorge Assef, Vila Redenção, zona sul da cidade de Pirassununga/SP, onde, de acordo com solicitação feita através do COPOM – 190, estaria ocorrendo um desentendimento familiar, onde a vítima, tinha uma Medida Protetiva contra o filho.
De acordo com o aposentado (vítima) de 75 anos de idade, estava em sua casa quando o filho, Juan Gabriel, 24, desempregado, o qual se encontra em liberdade provisória/assistida, adentrou no imóvel sem sua autorização fazendo ameaças.
Os policiais ao chegarem ao local, com o desempregado, invasor e descumpridor da medida determinada pela Justiça pelo lado de dentro da residência, próximo ao portão de entrada, e que ao perceber a presença da viatura tentou se esconder na garagem, porém foi visualizado e detido.
O aposentado apresentou aos policiais a medida protetiva de urgência, que determina o afastamento de do filho no mínimo 200 metros de seu genitor.
Diante dos fatos foi dada voz de prisão em flagrante ao filho, sendo lhe dado ciência de seus direitos constitucionais.
Após passar atendimento médico cautelar, o Juan Gabriel foi levado ao plantão da PCJ, onde o delegado Marcelo Marques de Oliveira, formalizou o flagrante delito, sendo o mesmo levado para a Central de Vagas de Pirassununga, onde de acordo com informações, o mesmo foi liberado durante audiência de custódia, a fim de responder ao processo em liberdade.
Uma mulher que pediu para não ter seu nome divulgado questionou, “para que pedir Medida de Proteção junto a Justiça, se quando a mesma Justiça toma outra decisão colocando em liberdade a pessoa que tinha contra si uma Medida Restritiva”, indignada a mulher falou “precisa matar para respeitar a medida dada pela própria Justiça e, depois ser preso e ficar dois/três anos na cadeia”.