Citricultor tem até 15 de julho para informar as inspeções do greening
Do Portal Governo de SP
O citricultor de São Paulo tem até esta quarta-feira (15) para informar à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado as inspeções e as eliminações de plantas com sintomas do greening e do cancro cítrico realizadas no pomar durante o primeiro semestre de 2020. Por citricultores entendem-se todos os produtores de citros, sejam eles proprietários, arrendatários ou ocupantes a qualquer título.
As informações devem ser fornecidas online, através do Sistema Gedave (Gestão de Defesa Animal e Vegetal) vinculado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, que é o órgão da pasta que coordena as ações sanitárias necessárias à prevenção, controle e erradicação de doenças vegetais que possam comprometer as lavouras, o comércio, a renda do produtor, a economia e a manutenção de empregos.
Por meio do endereço https://gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/ é possível ter acesso ao sistema. Deve-se informar, no mínimo, uma inspeção por trimestre, ou seja, ao menos duas inspeções devem ter sido realizadas durante o semestre.
“Mesmo não encontrando plantas cítricas com sintomas de greening e cancro cítrico ou tendo sido eliminadas todas as plantas cítricas da propriedade, é preciso preencher o relatório e enviá-lo”, explica o engenheiro agrônomo Frederico Augusto dos Santos Ferreira, diretor do Centro de Defesa Sanitária Vegetal, da Coordenadoria.
Acompanhamento
As inspeções, assim como a comunicação das inspeções são obrigatórias e importantes para que o serviço oficial de defesa sanitária vegetal possa ter o conhecimento geral das doenças no território paulista, acompanhar o volume inspecionado e eliminado para estabelecer as regiões onde ações mais intensivas precisam ser trabalhadas para combater a presença das doenças e dos agentes causadores.
O greening é causado pela bactéria Candidatus Liberibacter sp, disseminada pelo inseto vetor Diaphorina citri. Já o cancro cítrico é causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri e sua disseminação pode ocorrer por materiais de propagação contaminados, roupas, material de colheita, veículos, vento, insetos e outros animais.
Deixar de entregar ou informar no relatório as inspeções e as eliminações de plantas com sintomas do greening e do cancro cítrico pode resultar em multas que variam de 100 a 500 unidades fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps). O valor de cada unidade é de R$ 27,61.