Chuva de granizo danificou latarias de veículos no bairro do Taquari Ponte em Leme

Chuva de granizo danificou latarias de veículos no bairro do Taquari Ponte em Leme
Na tarde de domingo, 26, um forte vento e chuva atingiu o bairro do Taquari Ponte, no município da cidade de Leme/SP, bem como em algumas propriedades rural da região, o fato foi a grande quantia de granizo que caiu na região, fotos e vídeos circularam nas redes sociais.
Não há informações de vítimas, apenas danos em latarias dos veículos e algumas plantações que foram prejudicadas.
Como se forma a chuva de granizo?
As gotas de água que se evaporam dos rios, mares e da superfície terrestre, quando chegam às nuvens e encontram temperaturas abaixo de -80°C, viram gelo. Congelado, o vapor de água fica com mais peso do que a nuvem pode aguentar e cai, em forma de pedra de gelo, que chamamos de granizo.
A chuva de granizo, no entanto, não acontece nas regiões polares. O motivo? É que o granizo só se forma em um único tipo de nuvem, a cumulonimbus, também responsável por trovões e relâmpagos.
Essa nuvem atinge até 25 km de altitude a partir da linha do Equador. “E ela só aparece nas regiões mais quentes”, explica Mario Festa, professor de Meteorologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo. Isso acontece porque ela se forma graças a temperaturas elevadas e alto índice de umidade relativa do ar, mais raro nos países frios.
A ocorrência do granizo, portanto, é mais frequente nas regiões equatoriais, e vai diminuindo gradativamente ao longo das regiões tropicais, extratropicais e temperadas. “Por isso, em algumas épocas do ano é até possível ter chuva de granizo na Escandinávia, mas é raro. Já nos polos, realmente, nunca foi registrada”, diz o professor.
A pedra de gelo tem, em média, 0,5 a 5 centímetros de diâmetro, mas isso pode variar. Nos Estados Unidos, na década de 1970, foi registrado um granizo com 14 centímetros de diâmetro, com 750 gramas.
Foto e Vídeo das Redes Sociais