Bolsonaro faz reunião com líderes de caminhoneiros para pedir fim da greve
O presidente Jair Bolsonaro deve se reunir com líderes de caminhoneiros grevistas para pedir o fim das paralisações nas estradas.
O ministro Tarcisio de Freitas, da infraestrutura, também deverá estar presente. A reunião acontecerá no Palácio do Planalto.
Tarcisio cancelou toda a agenda nesta quinta, 9, para administrar a crise gerada pela paralisação dos caminhoneiros.
A reunião acontece após a categoria fazer paralisações em pelo menos 15 estados brasileiros nesta madrugada de quinta feita e ocupar a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Agora, os bloqueios continuam em apenas 5 estados.
Bolsonaro gravou um áudio e o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, um vídeo para tentar desmobilizar os manifestantes.
Na mensagem, o presidente chama os caminhoneiros de “aliados” e diz que a greve “atrapalha nossa economia”.
“Fala para os caminhoneiros aí que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres.
Dá um toque nos caras aí para liberar. Deixa com a gente em Brasília aqui agora. Não é fácil negociar com outras autoridades, mas vamos fazer nossa parte, vamos buscar uma solução para isso”, disse Bolsonaro em áudio.
Ontem à noite, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou o áudio de Bolsonaro e reforçou o apelo do presidente para que os caminhoneiros suspendam o protesto. Veja o vídeo:
Veja o importante recado do Ministro Tarcísio Gomes de Freitas, sobre o áudio enviado aos caminhoneiros.
— Madruga (@madruga020) September 9, 2021
08 de setembro de 2021. pic.twitter.com/rgkRw6Gr28
Os bloqueios ocorreram um dia após os discursos do presidente Jair Bolsonaro em manifestações em Brasília e São Paulo, nos quais criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a defender o voto impresso.
De acordo com lideranças da categoria, que não endossam os protestos dos caminhoneiros, boa parte das paralisações é organizada por grupos que apoiam o governo.
Fonte: Exame.com