Apertando filho contra o peito homem dizia que morreria, mas levaria o filho junto
Com ao menos 4 condenações, respondendo cerca de 28 processos e inquéritos, dezenas de passagens pela polícia por Pirassununga/SP, Porto Ferreira/SP e Limeira/SP, Luiz Henrique de Farias Rodrigues, 28, voltou a ser preso.
Luiz Henrique foi enquadrado nos artigos “Crime Consumado” do Código Penal – Lesão corporal (art. 129) § 13º Se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do § 2º-A do art. 121 deste Código Crime Consumado Código Penal e por Resistência (art. 329).
Segundo consta, o Sargento PM Batistella e Cabo PM Rosada, do policiamento de área da 3ª Cia. PM Pirassununga/SP) do 36º BPM/I, estavam em atendimento a uma ocorrência quando se depararam com um indivíduo com um bebê no colo ao longo da rua Equador, Vila Eperança, zona norte, notando indivíduo, posteriormente identificado como sendo Luiz Henrique, aparentava estar perturbado.
Luiz entrou numa viela, sendo então acompanhado pelos policiais, isto já por volta das 22h35, da noite de segunda-feira, 12, quando gritou aos policiais que o matasse, dizendo na sequência que tinha discutido com sua esposa e mãe, sendo a primeira de 32 anos e a outra de 59.
Quando dizia que iria morrer, porém, afirmava que o filho de apenas 8 meses e meio de vida também iria com ele, passando a apertar a neném contra seu corpo, levando a criança a gritar e chorar.
Os policiais tentavam o diálogo, momento em que um popular que passava pelo local agarrou o indivíduo e os policiais conseguiram libertar a criança e algemá-lo, sendo necessário o emprego de algemas de mão e pés.
Posteriormente, os policiais fizeram contato com a esposa de Luiz Henrique, a qual ele a agrediu com socos, bem como agredindo sua sogra (mãe de Luiz), sendo que a própria mãe acusou o filho também de agressão.
As vítimas passaram pelo Pronto Socorro, onde também Luiz Henrique passou por exame cautelar e, na sequencia todos seguiram para o plantão policial, onde o delegado de polícia, Dr. Icaro José Ribeiro Gomes, ratificou a voz de prisão de prisão dada pelos policiais, sendo Luiz Henrique levado para a Central de Triagem de Pirassununga, onde permaneceu a disposição da justiça.
Por fim, Luiz Henrique se recusou a assinar o seu termo de interrogatório, bem como todas as peças necessárias, se recusando a fornecer suas impressões papiloscópicas, a fim de se realizar a sua identificação criminal.