ABDÓN PORTE – O JOGADOR TORCEDOR MAIS FANATICO DA HISTÓRIA DO NACIONAL-URU
Porte, nasceu em Montevidéuno ano de 1893 e faleceu na mesma cidade no dia, 5 de março de 1918 aos 25 anos, foi um antigo futebolista uruguaio, jogador do Club Nacional de Fútbol.
inicia se no futebol no Colón Fútbol Club, joga no extinto Libertad e depois vai para o time de coração Nacional.
No clube tricolor, Porte foi titular de forma indiscutível por sete anos,portando a faixa de capitão. Em 207 partidas pelo “BOLSO” apelido do time no seu pais, mostrou sempre um estilo aguerrido e combativo, obtendo inumeras conquistas.
Em 1918, com o inicio da temporada, a diretoria resolve fazer algumas inovações, e renovações do elenco, Abdón ficaria na reserva, o jogador não assimilou a ideia, no dia 4 de Março o Nacional venceu seu jogo com atuação segura de Porte, como era de costume.
Jogadores e dirigentes iam para a sede para as festas. Por volta de duas da manha , El Indio como era conhecdio , retirou se da sede do clube sem que ninguem notasse e se dirigiu ao estádio Parque Central, que havia inaugurado juntamente com seus companheiros em 1911.
No meio da cancha sacou de uma arma para desferir um tiro contra o próprio coração. Tinha 25, e seu corpo foi encontrado pelo cão do zelador do estádio na manhã do fatídico 5 de março. O responsável pela manutenção do estádio achou junto ao corpo duas cartas, sendo uma dirigida ao presidente do clube, na qual Porte explicava a razão de seu gesto:
“Querido doutor José Maria Delgado. Peço a você e aos demais companheiros da comissão que façam por mim como fiz por vocês: façam por minha família e por minha querida mãe. Adeus querido amigo da vida!”
A segunda carta era um poema, em que ele deixava evidente sua paixão pelo clube:
“Nacional, ainda que em pó convertido, e em pó sempre amante.
Não esquecerei um instante, o quanto te amei.
Adeus para sempre!”
Esse ato é explicado pela depressão causada pela reserva, que tambem somou à dor pela perda de dois de seus irmãos, ex-jogadores do Nacional, vítimas da varíola. A morte de Abdón Porte causou grande comoção no meio desportivo uruguaio, sendo até hoje o exemplo máximo de amor por uma instituição clubística. Em honra ao ídolo que deu a própria vida ao clube, uma das tribunas do Gran Parque Central hoje se chama Abdón Porte.