Vacinação contra febre amarela segue até fevereiro; Pirassununga segue fora da área de risco.
O aumento de casos de febre amarela em algumas regiões do Estado de São Paulo provocou um alerta geral na Secretaria de Estado de Saúde, que nem esperou pelo mês de fevereiro e já começou a campanha preventiva de imunização. Segundo dados oficiais, o surto se agravou e 56 cidades, a maioria concentrada nas regiões Metropolitana e Leste do Estado, já vacinam suas respectivas populações.
Desde dezembro do ano passado, se estendendo pelo mês de janeiro, os casos mais recentes concentram-se na Capital/SP, em Guarulhos e Mairiporã, cidades que compõem a Região Metropolitana. Por este motivo, o governo estadual selecionou 56 cidades que estão nas áreas de contaminação ou de risco e, entre os mais de 40 Grupos de Vigilância Epidemiológica em todo o Estado (GVE), cinco destes – com base em Santo André (VII), Santos (XXV), São José dos Campos (XXVII), Caraguatatuba (XXVIII) e Taubaté (XXXIII) -, num total de oito milhões de habitantes devem receber doses da vacina fracionada.
É importante salientar que a vacina fracionada tem a mesma composição da vacina padrão, mas com um quinto (0,1 ml) da dosagem normal (0,5 ml). A vacinação fracionada é uma estratégia utilizada em casos excepcionais para alcançar uma grande quantidade de pessoas. Segundo especialistas, a dose fracionada não prejudica a eficácia da vacina ou a segurança da mesma.
A questão que deve ser considerada é o tempo de proteção: a convencional protege pela vida inteira e a fracionada, por oito ou nove anos. É a primeira vez que a medida é colocada em prática no Brasil (a vacina fracionada tem 12 vezes mais imunogênicos que o necessário para se proteger, enquanto a padrão tem 60 vezes mais).
• Pirassununga e região – Portanto, as pessoas que já foram vacinadas com a dose integral não precisam mais procurar uma unidade básica de saúde para nova imunização; no entanto, quem receber a dose fracionada deverá esperar por uma nova campanha em sete ou oito anos, para nova imunização.
Como Pirassununga e cidades limítrofes não estão classificadas como “área de risco” para doença, não há indicação de vacinação de rotina para toda a população. Em nenhum dos 26 municípios do GVE-XX, de Piracicaba, foi registrado morte de macaco por febre amarela ou casos em humanos. Sendo assim, a vacinação está sendo realizada somente para pessoas que irão viajar para região considerada de risco, com no mínimo dez dias de antecedência, e para pessoas que residem ou trabalham em zona rural.
Para os viajantes internacionais é necessário apresentar comprovação da viagem para país em que há exigência de apresentação do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) e agendamento prévio. Pessoas acima de 60 anos devem passar por avaliação médica para atestar que não há condições clínicas que contra indiquem a vacinação.
• Informações – A vacinação está sendo realizada para as situações em que há recomendação, no Centro de Especialidades Médicas (CEM) às segundas, quartas e sextas-feiras, na Unidade de Saúde da Santa Fé; às quintas e sextas-feiras e na Unidade de Saúde do Limoeiro à terças-feiras, sempre no período da manhã. É imprescindível a apresentação da carteira de vacina e cartão SUS (Sistema Único de Saúde).
Informações gerais ou complementares sobre estas doenças podem ser obtidas diretamente na Vigilância Epidemiológica, pelo telefone (19) 3561-6292, ou ainda com a Equipe de Controle de Vetores, pelo telefone (19) 3565-6467.
Fonte – Imprensa Oficial da Prefeitura Municipal de Pirassununga