Reunião na Câmara debate mortandade de abelhas no município
A pedido da Assapira (Associação dos Apicultores de Pirassununga), a Câmara Municipal de Pirassununga realizou, na tarde da última quarta-feira (7), uma reunião para discutir a mortandade de abelhas no município. Formalizada mediante requerimento protocolado pelos vereadores Edson Sidinei Vick e Luciana Batista, a reunião teve a presença, além dos membros da associação, dos secretários municipais Valdir Rosa e Natal Furlan e dos vereadores Vick, Luciana, Paulo Rosa, Nelson Pagoti, Jeferson Couto e Vitor Naressi.
“O motivo que levou a essa reunião é o elevado número de colmeias que vêm sendo mortas por agrotóxico. O prejuízo tem sido enorme para os agricultores e para o meio ambiente”, disse o presidente da Assapira, João Manoel Armanim Plenco, acrescentando que a situação vem ocorrendo na cidade há tempos. Segundo ele, é necessário pensar em ações de conscientização para aplacar o problema.
Citando a lei nº 7802/1989, o secretário municipal de Meio Ambiente, Valdir Rosa, explicou que as atribuições legais de controle e fiscalização referentes à pesquisa, à comercialização e ao uso de defensivos agrícolas não são de competência do município, estando dentro das atribuições dos governos federal e estadual. “Nós não podemos e não temos a prerrogativa para falar em nome do Estado e da União sobre o uso de defensivos agrícolas na área rural do município”, disse. .
O secretário afirmou, porém, que a municipalidade está bastante sensível à questão. “Nós temos bastantes colmeias em grandes árvores na área urbana do município, e às vezes há a necessidade, através de um laudo, de essas árvores serem suprimidas ou cortadas. Há todo um procedimento para retirar essas colmeias, que são remanejadas para outro local”, contou.
Ele alertou ainda sobre o procedimento que deve ser adotado em casos envolvendo uso de agrotóxico na área rural. “Ao termos uma notícia ou ficarmos sabendo de algum tipo de uso de agrotóxico, é importante que a gente faça a denúncia diretamente na Casa da Agricultura”, falou.
Autoria: Imprensa/Câmara