Homem é preso por maus tratos e matar cachorra
Um crime ocorrido na cidade de Rio Claro/SP, contra uma Cachorra da raça Akita, no sábado, 18, foi divulgado neste sábado, 25, as 19h10, uma semana depois do ocorrido pelo comando do 3º Pelotão, da 2ª Cia, do 5º BPMAmb.
De acordo com a polícia civil judiciária, pouco mais das 19hs14, do sábado em questão, compareceram no plantão da Delegacia Seccional, os guardas civis municipais, Mauricio e Andrade, informando que receberam através do CCOM para atendimento de maus tratos a uma cachorra.
Os homens das forças de segurança chegaram ao local, Rua 5, número 2490, Vila Operária, onde já se encontrava os homens do Corpo de Bombeiros apagando o fogo em um colchão no quintal do imóvel, sobre o qual havia uma cachorra, identificada posteriormente como sendo da raça Akita já sem vida e totalmente queimada/carbonizada.
No local os guardas civis municipais encontraram um homem que se identificou como sendo, Vanderlei Da Silva Pereira, 49, que disse ser um servente de pedreiro, informando que reside no imóvel junto com sua companheira, a qual não estava presente, visto que se encontrava trabalhando.
Vanderlei Da Silva Pereira, disse aos guardas civis que estava no quintal quando sua cachorra começou a perturba-lo, uma vez que não parava de pular em suas pernas, razão pela qual “a segurou bruscamente para desferir golpes com um pedaço de madeira na cabeça do animal, mas como ela tentava se defender com as patas, acabou quebrando as quatro patas da cachorra e, em seguida, aproveitando um colchão velho que estava jogado no quintal, ali colocou a cachorra ainda com vida e a queimou, fazendo com que viesse a óbito”.
Os guardas civis disseram no plantão policial que chegaram a conversar com um vizinho de Vanderlei, o qual afirmou que ouviu de sua casa a cachorra sofrendo e chorando muito antes de iniciar o fogo no colchão.
Os guardas civis também acionaram a Dra. Amanda Seneda Romassotti, médica veterinária, a qual trabalha no Departamento de Proteção Animal da Prefeitura Municipal de Rio Claro, que expediu documento narrando o que ocorreu com a cachorra que foi encontrada morta por Vanderlei, inclusive, afirmou que “me deparei com o animal em óbito, com o corpo carbonizado, fêmea, e possuía um corte em região dorsal de pescoço.”
Após receber voz de prisão, o criminoso passou por exame de corpo delito na Santa Casa, de onde foi levado para o plantão policial, onde o delegado de plantão, ratificou a voz de prisão, sendo conduzido para a Cadeia Pública, permanecendo a disposição da justiça.
A Polícia Tecnica foi acionada, sendo os restos mortais da cachorra Akita, leva ao IML.
Reportagem em andamento