Crâneo e Ossos humanos encontrados em ‘caçamba’ no Cemitério de Santa Rita do Passa Quatro
Uma ocorrência policial inusitada e porque não macabra, foi registrado pela Policial Civil Judiciária da cidade de Santa Rita do Passa Quatro, no final da manhã do dia 15 de fevereiro.
Segundo comentários pelo município que tem pouco mais de 26 mil habitantes, uma pessoa teria informado um investigador de polícia que se encontrava no plantão policial, que andando nas proximidades de uma ‘caçamba’ localizada próximo de uma Igreja que fica dentro do Cemitério Municipal, uma um caixão, tendo em seu interior um crânio e algumas roupas.
O fato chamou atenção do policial que informou ao delegado de polícia, onde seguiram para o Cemitério Municipal, onde constataram que no interior da ‘caçamba’ havia um caixão, de médio porte e, ao chegar próximo foi visualizado algo que realmente parecei com um crânio humano e que estava no fundo da citada caçamba.
Os policiais civis, diante ao quadro, conversaram com dois coveiros do local, sendo um de 60 e outro de 57 anos, os quais teriam dito que no dia anterior, foi retirado o corpo de uma mulher, pois, na mesma sepultura foi enterrado outro familiar.
Consta que os coveiros disseram que é de rotina a retirada dos restos mortais, o quais são colocados em um saco plástico e novamente colocado na sepultura, sendo os restos do caixão e roubas descartadas, neste caso, na ‘caçamba’.
Os funcionários do local acreditam que poderia ter ocorrido um equívoco, onde o crânio teria ficado no interior do caixão por estar envolto de uma lona plástica.
Os coveiros levaram os policiais até a sepultura, informando o nome da pessoa cujo cadáver foi retirado, bem como o nome da mulher que foi sepultada no dia anterior.
O delegado de polícia acionou o Instituto de Criminalística da cidade de São Carlos, onde os peritos, durante os trabalhos periciais localizaram dentro de uma sacola plástica branca, outros fragmentos de ossos humanos, juntamente com uma gravata e restos de tecidos, o que tudo leva a crer de pertencerem a outro cadáver.
O caso foi registrado pelo Título V – Sentimento religioso e respeito aos mortos (artigos 208 a 212) e Vilipêndio a cadáver (art. 212) consumado.
Um Inquérito Policial foi instaurado pelo delegado de polícia, Dr. Domingos Antônio de Mattos.