Assassinato de Joil Baldovinotti. Delegada Tatiane Parizotto, retoma investigações cerca de 20 anos depois
Preste a prescrever no dia 20 de dezembro de 2024, o hediondo e covarde assassinato ocorrido por volta das 05h00, da madrugada do dia 20 de dezembro de 2004, quando ceifou a vida de um homem honrado, trabalhador, pai de família, o engenheiro agrimensor Joil Assis Baldovinotti, que na ocasião contava com 46 anos, volta à tona.
A delegada de polícia civil, chefe da Central de Polícia Judiciária de Pirassununga/SP, após informações privilegiadas, solicitou o desarquivamento do processo junto à 1ª Vara Criminal do Fórum de Pirassununga, tendo como titular o conceituado Juiz de Direito, Dr. Donek Hilsenrath Garcia, onde o Promotor de Justiça da 1ª Promotoria, o Dr. Luís Henrique Rodrigues de Almeida, optou pela solicitação da delegada de polícia, Tatiane Cristina.
Cristina Parizotto, entrou na polícia, cerca de dois anos depois do brutal assassinato e, poderá, diante informações privilegiadas elucidar um crime que seria prescrito no próximo dia 20 de dezembro de 2024.
Entrevista
Agora a pouco, em entrevista ao vivo pelo facebook.com/reporternaressi, a chefe da polícia civil do município pirassununguense, Tatiane Parizotto informou que sua equipe de investigadores já estão as ruas, onde poderá, diante suspeitas, solicitar prisão preventiva de alguns suspeitos, sendo alguns dessa cidade.
Do assassinato
Após tomar café com a esposa, pouco antes das 05h00, da madrugada de segunda-feira, 20 de dezembro de 2004, uma segunda-feira, Joil, deixou o interior da residência localizada na Rua XV de Novembro, Jardim Eldorado, não distante da casa do pai, para mais um dia de trabalho, porém, o retorno não deveria ser tão longo como os demais, a previsão seria quatro dias depois, devido as festas natalinas.
Ao sair da casa e adentrar ao veículo que se encontrava na garagem, foi surpreendido com um criminoso que sem dar chance, disparou contra sua cabeça.
Os disparos da arma de fogo fizeram com que vizinhos acordassem e saíssem às ruas, sendo acionado o sistema de socorro do município. Apesar do socorro rápido, Joil, não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito.
Médicos do Instituto Médico Legal, declararam no laudo de que a vítima teve ‘traumatismo cranioencefálico”, devido aos ferimentos recebidos.
Trajetória de um vencedor
O professor/jornalista/escritor, Israel Foguel, em um de seus livros “Memórias II” descreveu sobre Joil Assis Baldovinotti, nascido no dia 3 de fevereiro de 1958.
Joil, até ser covardemente assassinato teve uma vida de sucesso e glórias, onde após deixar o Instituto de Educação Escolar Pirassununga (IEEP), seguiu para o Colégio Jhon Kennedy, uma referência naquela época.
Após, seguiu para a Escola de Agronomia e Zootecnia “Manoel Carlos Gonçalves”, no município de Espírito Santo do Pinhal/SP, onde ali se formou. Durante todo esse período, nos feriados, férias e finais de semana, ajuda seu pai e irmão na ‘Oficina e Funilaria Zé Sapato’.
Uma carreira de sucesso
No dia 4 de janeiro de 1982, ingressou no cargo de Engenheiro Agrônomo na empresa Hokko do Brasil Química e Agropecuária Ltda.
Durante seu trabalho, diante seu profissionalismo, cursou a Universidade The University of Califórnia no fina dos anos 90. Entre os anos 2002/2003, prestou pós na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Recebeu convite para assumir e dirigir um ‘braço’ na empresa no Chile, porém, declinou o convite para continuar no Brasil.
Antes de ser assassinado, Joil Assis Baldovinotti, diante sua destreza, habilidade, honestidade e de conhecimentos amplos foi convidado para a função de Gerente Financeiro Nacional da empresa, mas, sua morte de forma cruel e covarde, interrompeu sua trajetória de vitórias.