RIVELLINO – PATADA ATÔMICA
passe com o Fluminense, que na época montava a chamada Máquina Tricolor. Partiu deixando um duplo sentimento de revolta, por ter perdido o título e abandonado o clube e de agradecimento por tudo que fez jogando no Corinthians, pelo clube ele teve como título mais importante o Torneio Rio-São Paulo de 1966.
Portuguesa, 1972, o Corinthians cedeu Rivellino por empréstimo para a Portuguesa para atuar em um jogo amistoso em comemoração à inauguração do Estádio do Canindé. O jogo foi contra a equipe do FK Željezničar Sarajevo, da Bósnia e Herzegovina. Rivellino atuou cerca de 40 minutos e fez um dos gols na vitória da Portuguesa por 2×0. O gol, curiosamente, foi feito com o pé direito, ao invés de sua famosa canhota.
Fluminense, Rivellino estreou no Fluminense em 8 de fevereiro de 1975, num amistoso em pleno sábado de Carnaval, justamente contra o seu ex-time. O resultado foi 4×1 para os cariocas, com Rivellino marcando três gols e sendo o melhor jogador daquela partida.
Riva marcou o gol da conquista da Taça Guanabara de 1975 aos 119′ da prorrogação. Em entrevista para a revista PLACAR nº 1.085, de julho de 1993, Rivellino, que chorou muito ao final, apontou esta partida como o seu jogo inesquecível, usando expressões como “vitória dramática”, “meu primeiro título estadual”, “se a gente perde ali, por exemplo, naquele jogo contra o America, acho que o bicampeonato de 1975/76 nem existiria”, exaltando também o grande nível do time rubro.
O Fluminense que então era chamado de “Máquina Tricolor” era uma das melhores equipes que um time do brasileiro já havia montado, o time veio a conquistar o bicampeonato carioca, apesar de não ter conseguido ser campeão, foi por duas vezes semifinalista do Campeonato Brasileiro.
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