Prefeitura volta a remover parasitas em árvores; medida adotada em 2018 contribuiu para ipês voltarem a florescer
Novamente com a iniciativa da Secretaria Municipal de Obras, os ipês da Avenida Germano Dix, defronte a Apae, estão passando por um minucioso processo de recuperação. Os trabalhos foram iniciados nesta segunda-feira (9) e devem seguir ao longo da semana. Assim como foi realizado em 2018, após terem sido alvo de pragas há alguns anos e deixarem de florescer, os ipês estão recebendo cuidados em 2019. A medida adotada ano passado contribuiu com o reflorescimento visto este ano, e por isso segue sendo repetida.
Conforme o encarregado do Setor de Parques e Jardins, Carlos Henrique Marucci Junior, vários fatores ajudaram os ipês a florescerem este ano: as estações do ano bem definidas, a adubação realizada no local e também a intervenção realizada no ano passado para remover a “erva de passarinho”. Para que a praga não volte a se alastrar pelos ipês, novamente a Secretaria de Obras está realizando a retirada manual.
Segundo o setor, enquanto no ano passado havia maciça presença da praga chamada “erva de passarinho”, este ano sua presença é bem mais tímida.
A erva de passarinho é trazida pelos pássaros, que se alimentam da semente da erva. Depois, quando as aves estão sobre os ipês, deixam fezes no local. Justamente aí, junto das fezes, são alojadas as sementes da “erva de passarinho”, que brotam e se enraízam nos galhos dos ipês. Como havia grande presença da praga nos últimos anos, ela se alastrava fortemente.
Marucci Junior explica o problema: com essa erva entrando na lenha do ipê, ela impede os fluxos normais da seiva da árvore. Isso porque a erva vive da seiva de onde ela se hospeda: o ipê. Enfraquecido, o ipê deixa de florescer.