Depois de 25 dias desaparecida, a polícia de Porto Ferreira não tem pista do sumiço de comerciante
Um caso de desaparecimento vem chamando atenção dos moradores da cidade de Porto Ferreira/SP e desnorteando a Polícia Civil Judiciária da cidade, que até o encerramento desta edição, ainda não tinha, segundo alguns policiais, um “norte” para uma linha de investigação, muitos são os boatos, porém, de verdade nada se tem.
A paranaense de Umuarama/PR, Lucilene Maria Ferrari, 48, que seria uma comerciante, sócia do Hotel Avenida, localizado na Avenida Professor Henrique da Motta Fonseca, 431, região central do município ferreirense, teria desaparecido no dia 24 de dezembro de 2019, de acordo com o boletim de ocorrência eletrônico de número 1611373/19, comunicado as 12h37 do dia 27 e elaborado as 16h07 do mesmo dia.
O boletim eletrônico foi registrado por Vanderlei Meneses dos Santos, 42, natural da cidade de Morrinhos/GO, que seria comerciante e sócio de Lucilene no referido Hotel. Desde que o assunto tomou conta da cidade, a PCJ registrou outros dois boletins de ocorrência (adendo) sobre o caso, bem como fez a apreensão de um Computador e de um Notebook, para serem periciados, porém, não se tem notícias se aparelhos de telefones celulares foram apreendidos.
De acordo com Vanderlei, sua sócia, disse que iria para a cidade de Descalvado/SP, onde reside sua irmã, pois toda família estaria reunida, porém, de acordo com o registro, a mãe de Lucilene, de nome Luiza Pereira Ferrari, no dia 26, teria informado que a filha não tinha ido para a casa da irmã, tendo a desaparecida comentado com uma vizinha que iria visitar o filho Wermeson Ferrari da Silva, que se encontra preso no Centro de Detenção Provisório – CDP – II – na cidade de Pacaembu/SP.
Ainda, segundo o registro, a mulher teria dito que iria sozinha, pois, não dependia de ninguém e, quando todos menos esperavam já tinha ido. De acordo com Vanderlei, a sócia apresentava sintomas de depressão, crises de perseguição e trabalhos espirituais, sendo que quando deixou a cidade ferreirense levou consigo seu RG, CPF, cartão de visitante para ingressar no CDP e a quantia de R$ 1.550,00 em dinheiro.
De acordo com Vanderlei, sua sócia teria ido a pé para a rodoviária no dia 24, trajando na oportunidade uma blusa de dor vermelha listrada no sentido horizontal de espessura fina na cor branca e short preto, sendo que foi a primeira vez que desapareceu.
A polícia, de acordo com informações não oficiais, teria realizado buscas em áreas de mata na periferia de Porto Ferreira, inclusive usando de uma retroescavadeira, devido a suspeitas de que ela teria sido assassinada e enterrada.