Funcionária doméstica denuncia patrão por ‘estupro’, polícia abriu Inquérito Policial
Um caso de crime tentado de estupro, artigo 213, do Código Penal Brasileiro, quando o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela, artigo 226 do Código Penal Brasileiro, foi apresentado no plantão da Polícia Civil Judiciária do município de Pirassununga, pela Polícia Militar.
De acordo com os policiais militares, Cabos Eder e Freitas, do policiamento de área da 3ª Cia. PM, comandada pelo Capitão PM Ricardo Anversa, do 36º BPM/I, foram acionados pelo COPOM (190) para comparecerem à Rua Teodoro Maccan, região central da cidade, onde segundo informações uma mulher estaria chorando, dizendo que havia sido vítima de estupro na residência onde ela trabalha.
Ao chegarem no local irradiado, os policiais encontraram uma mulher de 38 anos, a qual informou que trabalhava de diarista numa residência localizada na rua Major João da Mota Cabral, Vila Brás, região leste da cidade, onde seu patrão, um homem de 57 anos, havia esperado a esposa dele sair para trabalhar, quando teria a abordado na cozinha da residência, onde teria oferecido dinheiro e roupas da própria mulher dele caso a vítima fizesse sexo oral com ele e deixasse que ele fizesse com ela.
A vítima alegou que recusou, momento em que o patrão a agarrou, colocando as mãos na genitália e nos seios dela, além de agarrá-la por trás e passar as mãos por todo o corpo dela.
Segundo a polícia, a vítima disse que conseguiu se desvencilhar correndo para um banheiro, isto por volta das 13h00, permanecendo até as 16h00 aproximadamente, quando então saiu e, percebeu que o patrão estava deitado.
De acordo com a mulher, pegou os pertences pessoais dela e foi embora da residência, fazendo contato com a Polícia Militar.
Após exames de Corpo Delito no Pronto Socorro da Santa Casa, todos foram levados para o plantão policial, onde o delegado de polícia de plantão, Dr. Maurício Miranda de Quiroz, após ouvir a vítima e o acusado, de possível crime de estupro tentado, delito este gravíssimo e inafiançável, sendo que as provas, por ora, não dão sustentação fática robusta a ensejar a prisão em flagrante do suspeito, registrou um BOPC, onde os fatos serão apurados com cautela.
Durante o Inquérito Policial as investigações darão maior respaldo para apuração do caso, isto devido a divergências dos depoimentos.