Como ficará o segmento mais importante do mercado com a chegada do Fiat /Argo
A gerente da agencia Viviane Veículos, Carol Tassoni, revendedora Fiat veículos de Pirassununga/SP realizou na manhã de sábado, 3, um Café da Manhã para apresentar o mais veículo que está à disposição dos pirassununguenses na agencia da cidade, trata-se do Fiat/Argo. Bom público compareceu para uma visitação. Dezenas de pessoas tiveram a oportunidade de fazer um Teste Driver.
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Por Glauco Lucena | 31/05/2017 09:52 – Atualizada às 01/06/2017 17:28
O novo hatch mira sua munição contra os líderes de vendas Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Terá sucesso? Divulgação/Fiat-Chrysler Automóveis
Grande aposta da Fiat, o Argo irá bagunçar o segmento dos hatches compactos no Brasil
A Fiat apresentou ontem à imprensa o Argo, que substitui o Punto, mas com pretensões muito mais ambiciosas que as do antecessor. Uma delas é a de brigar com os dois líderes de venda (gerais e dos hatches compactos) do país, Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Outra é recuperar o terreno que a Fiat perdeu numa praia em que sempre foi especialista, a de carros compactos com forte identificação do público. As vendas começam já este mês, com expectativa de 5.000 unidades emplacadas, ou 30 mil até o fim do ano.
Essa projeção pode parecer modesta perto das vendas dos hatches compactos mais vendidos, Onix (média superior a 10 mil unidades/mês) ou do HB20 (quase 7 mil). Mas é um volume superior ao do Mobi (pouco mais de 3 mil), hoje o mais vendido entre os compactos Fiat. Certamente, a Fiat espera vender mais do que anuncia com o Argo.
Só para entender o que quer a Fiat. Ela não vai entrar na briga, por exemplo, com o Onix Joy, versão de entrada do Chevrolet, que ainda tem o desenho anterior ao facelift do ano passado. O Joy representa 30% das vendas do Onix, ou cerca de 3.000 unidades/mês. Quem vai brigar com ele será o Palio 1.0. Por sinal, essa será a única motorização que restará ao antigo campeão brasileiro de vendas.
O papel do Argo é se apresentar como um compacto mais aspiracional, quase premium, que traga à Fiat margens de lucro que minguaram nos modelos Mobi, Uno e Palio. Explico: os carros mais acessíveis do mercado podiam ser interessantes quando o mercado brasileiro era bem maior. Ganhava-se pouco por unidade, mas o volume compensava. Hoje, os volumes despencaram, e os carros da base já não trazem grandes dividendos aos fabricantes, muito menos para a rede. Até por isso a Fiat vem se esforçando em posicionar o Uno como um compacto descolado, mais caro e equipado, para distanciá-lo do subcompacto Mobi
O Argo, na frieza da fita métrica, é o sucessor do Punto. Sua plataforma é uma evolução da do Punto, inclusive. Porém, ele ficou mais encorpado e espaçoso que o antecessor, e perdeu peso, o que contribui com o desempenho e o consumo. Seu acabamento marca um novo padrão para a Fiat em Betim (MG), herdando o reconhecido esmero do Jeep Renegade e seus derivados feitos em Goiana (PE) – Fiat Toro incluído.
Com isso, o Argo acolhe as viúvas do Punto, avança um pouco sobre a praia do também finado Bravo (um hatch médio) e, nas versões de entrada, entrará em disputas que o velho Palio já não consegue enfrentar. Por isso, tem um amplo espectro de sete versões, do 1.0 manual ao 1.8 automático, passando pelo 1.3, que pode ser manual ou automatizado. A generosa oferta de equipamentos e acessórios também foi pensada para ampliar a gama de preços.
Por um capricho do acaso, o novo Fiat chega num momento em que seu principal rival, o Onix, enfrenta críticas pela baixa nota no teste de impacto do LatinNCAP. Já o HB20 sofre uma saudável concorrência interna do SUV Creta. Nem tanto pelo preço, mas pela capacidade produtiva da fábrica em Piracicaba (SP), que está no gargalo. Obviamente o Creta tem margens maiores, é novidade, e por isso tem prioridade na linha.
Fonte: Carros – iG @ http://carros.ig.com.br/colunas/autobuzz/2017-05-31/hatches-compactos-fiat-argo.html