Suspeito de ter participado do roubo seguido de morte de caseiro se apresentou à polícia
O acusado de ter participado de roubo seguido do assassinato, latrocínio, quando a morte se dá por motivo de cometimento de roubo, João Vitor da Silva Henrique, 21, se apresentou espontaneamente acompanhado do experiente advogado lemense, Dr. José Luís Stephani, no final da manhã desta segunda-feira, 7, no plantão da Polícia Judiciária da cidade de Leme/SP.
Sabedor que poderia ser preso a qualquer momento pela polícia, principalmente pelo policial civil Rogerinho e do delegado Dr. Gustavo Rodrigo Lopes Coelho, que realizava cerco pela região, onde o foragido era frequentador.
Por orientação de seu advogado, o suspeito (acusado pelos demais envolvidos no crime) seguindo o que preconiza a lei, preservou seu direito de permanecer em silencio e manifestar-se apenas em juízo.
O adolescente de 16 anos está recolhido numa Fundação Casa, Tânia, na Cadeia Feminina de Limeira, Joãozinho na Central de Vagas de Triagem de Pirassununga para onde também foi levado João Vitor no início da tarde desta segunda em questão.
A polícia trabalha com a possibilidade de Tânia ser a arquiteta do roubo, que culminou em morte e Jair Orlandini, 72.
Veja abaixo uma mensagem triste postada pela sobrinha de Jair Orlandini, roubado e covardemente assassinado com crueldade, possivelmente duas facadas no corpo e paulada na cabaça.
Isis Orlandini
4 de março às 10:07 · A vida é um presente dado por Deus, e deveria ser findada apenas quando Ele determina. Não temos a habilidade para lhe dar com a morte nem no seu trajeto natural, mas como podemos conviver com isso? Uma vida ceifada pela mão de outro homem, sem motivo, sem explicação. O que aprendemos é que devemos respeitar e aprender com os mais velhos. Qual ameaça meu tio Jair Orlandini podia oferecer para quem cometeu essa atrocidade com ele??? Um idoso sozinho que ainda trabalhava, que respeitou sempre a família e as pessoas. Gostaria de ter uma resposta, o que ganharam com isso? Não bastava o roubo? A tortura era necessária? A tortura não acabou no momento da morte dele, a tortura permanecerá como uma cicatriz de dor no seio da nossa família. O que posso pedir é que Deus nos guie para um caminho que nos leve apenas para as lembranças boas que temos dele, e que acolha o meu tio de braços abertos no céu onde não haverá mais dor.
Entenda o caso
Fotos – Polícia Civil