Aeronave que teria pousado em canavial poderia estar transportando drogas
No final da madrugada de segunda-feira, 28, isto por volta de 05h00, de acordo com o registrado no boletim de Ocorrência no plantão da Polícia Judiciária da cidade de Leme/SP, guardas civis municipais do respectivo município, bem como o policiamento de área da 4ª Cia. PM da cidade de Leme/DP, do 36º BPM/I, foram acionados por funcionários de uma Fazenda localizada ao longo da Vicinal Orlando Leme Franco, após o bairro do Taquari-Ponte, sentido município de Aguaí/SP, onde uma aeronave de pequeno porte teria caído.
O boletim de ocorrência elaborado pelo investigador Fábio Valeriano Macarenko e assinado pelo delegado de polícia de plantão, Dr. Maurício Miranda de Queiroz, é bastante suscinto e, tem como título “outros não criminal”.
De acordo com o registro, quando da chegada do delegado de polícia acima mencionado e do investigador de polícia Vander, o local estava sendo preservado pelos policiais militares Bertolla e Scaggion, sendo constatado que a aeronave em do modelo Beechraft Baroni Bi Motor, que segundo o registro teria caído no local, porém nenhum passageiro ou tripulante se encontravam pelo local, sendo que o mesmo havia sido parcialmente consumido pelo fogo que foi controlado por funcionários da Fazenda Amizade, local dos fatos.
Apesar de o registro falar em queda da aeronave, pelo seu posicionamento e situação, na realidade o piloto pouso no local, o que tudo leva crer que o referido avião estaria transportando drogas e o local já estava definido para seu pouso, onde após o descarregamento da carga, teria siso colocado fogo no pequeno avião.
O delegado de polícia, Miranda de Queiroz, acionou a Perícia Técnica da cidade de Limeira/SP, bem como a Aeronáutica, que também deverá investigar o caso.
O posicionamento da aeronave e o rastro deixado por ela, mostra na realidade que o avião que teve seu prefixo prejudicado para sua identificação, sendo apenas identificada as letras (-NV), pousou no local.
É comum pequenas aeronaves iguais a esta, serem furtadas/roubadas em Aeroclubes pelo interior do país e usados principalmente para o transporte e drogas, ou para o transporte de homens do crime organizado resgatados de presídios.
Criminosos utilizam estas pequenas aeronaves por voarem em altitude baixa, isto para não serem capitadas por radares da Força Aérea, neste caso na AFA de Pirassununga.
Imagens – Polícia e Emleme.com.br