Vigilância segue com campanha preventiva contra febre amarela e outras doenças
Contabilizados três meses (desde dezembro de 2017 até o fechamento deste mês de fevereiro), mesmo com um significativo aumento dos casos de febre amarela e registro de possíveis casos das demais doenças causadas pelo mosquito aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika), especialmente na Região Metropolitana e extremo leste do Estado de São Paulo, Pirassununga segue livre dos registros de casos confirmados.
A campanha de vacinação contra a febre amarela – com vacina fracionada – acontece nos locais onde a incidência de contaminação é mais intensa; porém, os municípios em que não houve registros, as Secretarias Municipais de Saúde e respectivas Vigilâncias Epidemiológicas, estão em alerta geral e campanha preventiva permanente. A campanha foi prorrogada para que haja uma quantidade maior de imunização, especialmente, na Grande São Paulo.
Ainda em relação à febre amarela, segundo a Vigilância local, Pirassununga segue fora da zona de risco, porém, aconselha a vacinação somente em caso de viagens em que existam a confirmação da doença ou onde o vetor já esteja provocando a doença.
Como Pirassununga e cidades limítrofes não estão classificados como “área de risco” para doença, não há indicação de vacinação de rotina para toda a população. Em nenhum dos 26 municípios do GVE-XX, de Piracicaba, foi registrado morte de macaco por febre amarela ou casos em humanos. Sendo assim, a vacinação está sendo realizada somente para pessoas que irão viajar para região considerada de risco, com no mínimo dez dias de antecedência, e para pessoas que residem ou trabalham em zona rural.
Para os viajantes internacionais é necessário apresentar comprovação da viagem para país em que há exigência de apresentação do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) e agendamento prévio. Pessoas acima de 60 anos devem passar por avaliação médica para atestar que não há condições clínicas que contraindiquem a vacinação.
A vacinação segue para as situações em que há recomendação, no Centro de Especialidades Médicas (CEM) às segundas, quartas e sextas-feiras; na unidade de saúde da Santa Fé, às quintas e sextas-feiras; e na unidade de saúde do Limoeiro, à terças-feiras; sempre no período da manhã. É imprescindível a apresentação da carteira de vacina e cartão SUS.
• Outras doenças – Se a febre amarela é o assunto do momento para as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, outras doenças também alertam para a atenção da população e autoridades: a dengue e outras doenças causadas pelo mosquito hospedeiro, o aedes aegypti, que também transmite a chikungunya e zika. Mesmo com uma sequência de chuvas regulares para este período de verão – propício para a a proliferação do vetor – a ameaça e o alerta permanente continuam valendo para se evitar o contágio destas três doenças.
Já contabilizando o mês de fevereiro, a Vigilância Epidemiológica faz a contagem de incidências de casos ou notificações e, até o momento, não houve modificações no quadro apresentado nos últimos 60 dias: estão sob investigação dois possíveis casos de dengue, sem quaisquer menções a casos suspeitos de chikungunya; em relação à zika, a Vigilância acompanha um caso suspeito recente, porém, não há nenhum registro de microcefalia em decorrência a contaminação por zika-vírus.
É sempre bom alertar toda a população que, mesmo sem alterações no atual quadro, mesmo sendo favorável e positivo, a Vigilância mantém o alerta preventivo e solicita de todos os munícipes que mantenham a atenção redobrada, para que novos casos não se manifestem.
Estes cuidados incluem a limpeza geral e total de quintais e dos próprios imóveis para que o vetor, o mosquito aedes aegypti não tenha quaisquer chances de se procriarem. Informações gerais ou complementares sobre estas doenças podem ser obtidas diretamente na Vigilância Epidemiológica, pelo telefone (19) 3561-6292, ou ainda com a Equipe de Controle de Vetores, pelo telefone (19) 3565-6467.
Informações da Imprensa Oficial do Município de Pirassununga