Planos de Saúde cortam metade dos repasses para a Santa Casa que passa por dificuldades
Está circulando nas redes sociais que em virtude da situação calamitosa em que se encontra a Santa Casa de Pirassununga, onde hoje estaria com falta de materiais diversos e matérias para atendimento médicos, como também mais um atraso no pagamento dos plantões médicos, sem qualquer pronunciamento da administração.
Desta forma, após reunião do Corpo Clínico, os médicos decidiram reduzir os atendimentos, assim, contingenciando a partir das 07h00 da manhã desta quarta-feira, 4.
De acordo com Nota Oficial do Corpo Clínico, o Pronto Socorro e Pronto Atendimento Médico estarão atendendo apenas urgências, também estão sendo canceladas todas as cirurgias eletivas e a UTI já estaria parcialmente fechada devido à falta de materiais que colocam em risco à vida dos doentes.
Também é preciso salientar que a situação hoje alcançada é devido à queda das receitas, deficiência em atendimentos médicos, estratégica de negócios, e desperdiço financeiro.
Também ajudou para esta evolução de perdas de receitas por falta de negociações com Planos de Saúde, durante o período em que o Provedor da Santa Casa, José Roberto foi afastado da Mesa Administrativa, retornando através da Justiça, quando então iniciou um novo período de retomada do tempo perdido, juntamente com novos integrantes da Mesa Administrativa.
Para se ter uma ideia, durante o período de afastamento do Provedor, várias situações ocorrem com a saída do serviço de Oncologia do São Francisco Saúde da Santa Casa, as altas reclamações de atendimento médico no Pronto Atendimento Médico (através dos Planos Saúde), onde o próprio São Francisco Saúde montou seu ambulatório e o setor de Oncologia, também levando pacientes do convênio para seu hospital em Ribeirão Preto no caso também de cirurgias e UTI.
O Plano em questão que pagava em torno de R$ 700,000,00, gasta hoje entre R$ 300.000,00 a R$ 350.000,00 mil mês.
A situação não tão diferente com a UNIMED que montou seu Pronto Atendimento Médico, quando fazia um repasse de entorno R$ 300.000,00 mês, quando hoje o repassa chega ao entorno de R$ 150.000,00, isto muito tem haver constantes reclamações de conveniados pelo não bom atendimento médico.
Por outro lado também, cerca de 40 pacientes estão procurando pelos hospitais de Leme e Porto Ferreira, devido ao cancelamento por parte médica, da aplicação de uma injeção, levando conveniados dos Planos de Saúde para fora da cidade, caindo ainda mais a receita.
Também, a CEMED também estaria passando por dificuldades e quase não está mais dando lucro ao hospital.
Porém, esta nova mesa administrativa tenta algumas saídas para reequilibrar as contas da Santa Casa.