Desentendimento acaba em morte no Parque Industrial
Pouco mais das 22h15 da noite de segunda-feira, 7, os policiais militares, Soldados PMs Bernardo e Faria, da 2ª Cia (Araras), mas lotados no Pelotão da cidade de Conchal/SP, foram acionados pelo COPOM – 190, para a rua Pernambuco, Parque Industrial, onde defronte ao número 60, um adolescente teria sido agredido pelo dono de uma mercearia.
Os policiais ao chegarem ao local se depararam com um aglomerado de pessoas, onde tomaram conhecimento através de populares de que duas pessoas, o comerciante Júlio Vitor Faria, 26, comerciante e Reginaldo Martins Soares, 39, soldador, pai do adolescente, residente nas proximidades da mercearia de Júlio, já haviam sido socorridas e que os fatos que ali se deram, segundo a genitora do adolescente estava em sua casa, quando teria ocorrido uma discussão entre seu filho e o comerciante, devido à uma dívida de R$ 160,00 do garoto para Júlio (comerciante).
De acordo com a mãe do adolescente, o filho teria sido agredido pelo comerciante, fato este não presenciado pela mesma, contudo seu filho assim teria relatado quando chegou em casa, onde em seguida o filho e seu pai Reginaldo deixaram a casa, seguindo para a mercearia, onde também residia Júlio.
De acordo com testemunha, pai e filho teriam passado a bater no portão da casa de Júlio, que fica ao lado da mercearia, onde o comerciante teria saído com uma barra de ferro, ocasião em que um novo desentendimento se iniciou, assim como aglomeração de populares.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pelo delegado de polícia no plantão da CPJ, uma irmã de Júlio, de nome Tamires Francielli, 22, conduzindo um veículo VW/Go, de cor prata, placas não anotadas, teria jogado o veículo contra Reginaldo, atingindo-o e arremessado ao alto caindo em seguida caído ao solo.
Segundo a polícia, no tumulto foi verificado que Júlio teria sido golpeado cerca de 2 vezes com objeto cortante, caindo ao solo ensanguentado, sendo que populares também haviam informado que Reginaldo teria tentado com uma garrafa durante o desentendimento, incendiar algo, contudo não foi visualizado pelos policiais militares nenhum dano decorrente de incêndio nos locais ali próximo.
A companheira de Júlio, disse ter visto o adolescente com uma faca nas mãos, contudo ninguém no local, soube dizer em que momento as facadas se deram. Reginaldo e Júlio foram socorridos ao PS do Hospital Madre Vanini por meios próprios.
Como o local encontrava-se totalmente prejudicado para perícia, bem como nenhuma das partes envolvidas ali estava, os policiais deixaram o local, seguindo para o Hospital Madre Vanini, onde através do médico plantonista Victor V.G. Vergueira, tomaram conhecimento que o comerciante Júlio não resistindo aos ferimentos veio a óbito e, Reginaldo ficou internado, porém, sem risco de morte.
O delegado de polícia, Dr. Tabajara Zuliani dos Santos que registrou o caso instaurou Inquérito Policial. Foram realizadas buscas para prender o adolescente e Tamires, porém, não foram localizados.