Delegado Miranda Queiroz identificou vítima de atropelamento e continua nas investigações
Atualizado as 17h13 de 08 – 11 – 2018
O delegado Maurício Miranda Queiroz, do 1º DP de Polícia Judiciária da cidade de Pirassununga/SP, o qual está investigando o atropelamento de uma mulher ocorrido durante a madrugada de quarta-feira, 7, confirmou no início da tarde desta quinta-feira, 8, em entrevista ao programa jornalístico A Voz do Povo, levado ao ar pela Rádio Piracema FM – 94,7, apresentado pelo jornalista e radialista Ademir Naressi, que a mulher encontrada totalmente esfacelada na rodovia Anhanguera, altura do km 218 mais 750 metros, pista norte, trata-se de Juliana de Melo Silva, 34.
O delegado Miranda Queiroz entrou no caso já no amanhecer da quarta-feira, 7, apoiado pelo investigador de polícia Christiano, chegou ao nome da vítima, depois de um aparelho de telefone celular encontrado nas proximidades de onde ocorrer o atropelamento. Através do telefone, chegou até o nome de Juliana, pois, nos meados deste ano, a mulher que residia na rua Mario Cantinho, 859, Vila São Pedro, zona leste da cidade, registrou um boletim de ocorrência contra seu amasiado de Ameaça. Na oportunidade Juliana se identificou como sendo Manicure.
Ainda durante o dia da quarta-feira, 7, o delegado tentou falar com vários (irmãos) de Janaína, porém, sem êxito.
No final da manhã, início da tarde desta quinta-feira, 8, o IML da capital paulista, através do departamento de IIRGD, levantou as digitaisd a mulher, confirmando ser realmente Juliana.
Um irmão de Juliana, de nome Tiago e uma irmã de nome Daniela foram localizados pelo delegado Miranda Queiroz, solicitando que os mesmos fossem até o IML da cidade de Limeira/SP, a fim de fazer o reconhecimento, que somente será possível através de uma “tatuagem” em sua perna, uma das poucas partes que sobrou da mulher que ficou desfigurada, porém, com o trabalho feito pelo IIRGD, não resta dúvidas se tratar de Juliana.. Após o reconhecimento do corpo, a família poderá fazer a retirada para seu sepultamento.
O delegado Maurício Miranda Queiroz continua nas investigações e já está de posse de imagens do sistema de monitoramento da rodovia (CCR), onde a imagem de uma pessoa caminhando pelo local, sendo o chão clareado provavelmente pelo próprio celular da vítima.
A polícia tenta saber agora para onde estava seguindo Juliana, o que fazia naquele local as 02h30 de quarta-feira, 7, se teria mais alguém com ela e também se ela se atirou contra o caminhão ou se foi jogada na rodovia, sendo atropelada e morta.
Juliana, que segundo a polícia, seria usuária de drogas, estaria indo a pé para buscar drogas na cidade de Porto Ferreira/SP naquela hora! Fica aí uma pergunta.
Motorista
Na manhã desta quinta-feira, 8, o delegado Maurício Miranda foi procurado por um advogado da cidade mineira de Araguari/MG, informando que foi procurado por um motorista, morador na referida cidade, o qual narrou que durante aquela madrugada entre a cidade de Pirassununga e Porto Ferreira poderia ter atropelado algo, mas seguiu viagem devido a avançar das horas, não sabendo se tratava de armadilhas para ser assaltado, mas no amanhecer tomou conhecimento que teria atropelado uma pessoa.
A identidade do motorista que prestará depoimento na Polícia da cidade de Araguari, não foi revelada, quando então seu depoimento dará um norte ao delegado Miranda Queiroz nas investigações. O caminhão será periciado também na cidade mineira.
Corpo no IML
Até o fechamento desta edição, o corpo de Juliana continuava no IML da cidade de Limeira/SP, quando segundo informações deverá ser retirado na manhã desta sexta-feira, 9. A família não disse o dia, horário e local do sepultamento.
Do acidente
Dificilmente uma vítima, do sexo feminino, de um possível atropelamento ou suicídio deverá ser reconhecida, isto devido o corpo ter sido 80% dilacerado por veículos na rodovia Anhanguera (SP-330), município de Pirassununga/SP.
De acordo com o policiamento rodoviária da Base Operacional de Pirassununga, por volta das 02h30 da madrugada desta quarta-feira, 7, encontraram no leito de uma das faixas da rodovia em questão, altura do km 218 mais 750 metros, sentido norte, partes de um corpo, aparentemente sendo feminino, vítima de atropelamento.
De acordo com o policiamento, o corpo estava bastante destroçado, possivelmente por conta de que vários carros, já teriam passado por cima do mesmo, deixando o referido corpo totalmente irreconhecível.
Segundo o policial militar rodoviário, o Cabo PMR Ésper, que apresentou a ocorrência junto ao Plantão da Polícia Judicia de Pirassununga/SP, juntamente com outros policiais efetuaram uma varredura pelas imediações com o intuito de encontrar a cabeça do corpo, bem como outras partes, mas não lograram êxito. Que somente encontraram no local, um celular, da marca LG, de cor preta.
O celular foi apreendido e será periciado, a fim de a vítima ser identificada.
A perícia do IC de Limeira/SP esteve no local e o corpo levado para o IML da cidade Limeira/SP.