Secretário de Finanças divulga “Carta Aberta” para a população de Pirassununga
O secretário de Finanças do Município de Pirassununga/SP, Luiz Carlos Montagnero Filho, emitiu uma Carta Aberta, diante um “uma Moção de Repudio” protocolada e assinada pelos vereadores durante a sessão ordinária desta segunda-feira, 5.
CARTA ABERTA A CAMARA MUNICIPAL DE PIRASSUNUNGA E A POPULAÇÃO PIRASSUNUNGUENSE
Na tarde desta 2ª feira, dia 05/04/2021, em acompanhamento a sessão ordinária desta Casa de Leis de Pirassununga, este Secretário Municipal foi surpreendido por uma ‘moção de repúdio’ movida por esta Câmara Municipal contra uma mensagem encaminhada deste Secretário ao Nobre Edil Jefferson Ricardo do Couto, via WhatsApp, sobre a qual tenho a informar:
É de conhecimento no meio político, e de muitos amigos da população, que o Nobre Edil é membro do PSD, mesma sigla partidária, no ano passado, deste Secretário e do atual Prefeito Municipal. Aliás, o referido partido foi reestruturado em Pirassununga no início de 2020, com fins a eleição municipal, com especial participação de 4 mãos: as do Vereador Jefferson Couto e deste Secretário que vos escreve. Sentimo-nos participantes diretos da vitória do Prefeito Dr. Dimas Urban, e, além disso, da do próprio vereador, sendo, inclusive, o mais votado em Pirassununga. Me recordo, inclusive, do longo abraço que lhe dei na oportunidade parabenizando-o como quem se regozija com a vitória de um amigo. Mas, nosso laço de amizade não começou ali, é longínquo, desde a tenra idade, quando estudamos por anos a fio na célebre Escola Dr. Jachinto Vieira de Moraes. Nos reencontramos mais tarde na política, eu no PTB e ele no PSDB, e sempre tivemos várias e amistosas conversas, desembocando, recentemente, no mesmo grupo político.
Em virtude disso, confesso: me causou estranheza o Nobre Edil citar hoje na sessão que algumas vezes, nos últimos dias, eu teria ‘passado pelo gabinete e virado as costas para ele’. Não me recordo de tal atitude, aliás, aos que me conhecem sabe que totalmente incondizente com a educação que sempre tratei a todos no gabinete, inclusive opositores ferozes da administração. O dia a dia do gabinete municipal é ambiente bastante dinâmico, muitas vezes com demandas difíceis e urgentes, e, talvez, em alguma desta ocasião tenha ocorrido o mencionado fato, reitero: não me recordo. Não poucas vezes este Secretário vai ao gabinete com a necessidade de urgência quanto a continuidade em atos administrativos e, em virtude disso, pode ter cometido a indelicadeza do despercebimento quanto a presença do Edil. Não é a mim incomum, neste caso, sempre fui um pouco disperso quando focado em outro assunto. Mas enfim, agora compreendo o porquê, certa feita, quando o encontrei na sala da Secretária de Administração de fato, como também mencionou, ele me estendeu as mãos e me solicitou um abraço como se algo tivesse ocorrido entre nós. Achando que ele estava brincando, eu o abracei e, brincando, falei que estava tudo bem. Por ali ficamos mais de trinta minutos conversando de vários assuntos administrativos e, inclusive, me recordo de ter compartilhado com ele como deveria seu filho colocar um simples prato com strogonoff no micro-ondas para esquentar. Ora, me parece que desafetos não falam destas coisas. E, isso, eu nunca o considerei. Reitero: sempre lhe tive por um amigo.
Descrevo toda esta narrativa para substanciar o tema tratado na moção de repúdio: quando enviei a mensagem ao vereador Jefferson, até então considerado um amigo, o fiz em tom de brincadeira. Jefferson sempre agiu assim comigo, sempre brincou, inclusive, em diversas oportunidades; inclusive, ao contrário de mim que não tenho por costume fazer uso de ‘palavrões’, já brincou com palavras de baixo calão, até na frente mesmo do Prefeito e de colegas Secretários. E, embora eu não goste deste tipo de palavreado, sempre levei, como se diz, ‘na esportiva’. E de fato, sempre foi mesmo. Em virtude deste relacionamento, me senti a vontade em brincar com o vereador com o envio daquela mensagem. Mesmo porque, ele não estava ‘batendo’ no administrador da Cachoeira de Emas e, ainda que estivesse, o estaria dentro de suas prerrogativas legislativa e diria, até mais do que isso, no exercício de sua cidadania. Qualquer cidadão tem este direito. Peço, por favor, entendam: foi uma brincadeira de quem julgava ter uma ‘longa estrada’ de amizade.
Para minha surpresa, no entanto, o vereador recebeu a mensagem de forma negativa, ou talvez oportunista, e não só isso, a leu publicamente como se este secretário estivesse, de fato, o ameaçando, o que é totalmente descabível! E confesso: não entendo o porquê assim agiu. Mas o tempo nos dirá o real motivo. Como diz o célebre ditado popular: “O tempo tende a ser Senhor da Razão”.
Diante deste cenário e de toda esta incógnita que me abate, e certamente abaterá a todos após estas explicações, não me resta outra alternativa a não ser pedir minhas sinceras escusas a esta Casa de Leis e a todos os seus vereadores. Jamais tive a intenção de atingir a honra e legitimidade do exercício da função para o qual foram designados. Aliás, para minha sorte, falei disso por duas oportunidades nas rádios na semana passada. Na oportunidade, inclusive, mesmo discordando da posição dos Nobre Edis sobre outro assunto, afirmei com ênfase: “vocês são legitimamente eleitos; são a voz do povo; são importantes para o município e para o Poder Executivo”.
Infelizmente, um ato de brincadeira, que julgava se dar entre amigos, restou como se fosse expressão da verdade, posta como uma ameaça. E como inverdades (logo que não foi essa minha intenção) propagadas várias vezes se tornam verdade, apresento esta retração aos Nobres Edis e a população Pirassununguense.
Claro que neste constrangedor momento me recordo do: “até tu, Brutus?”. Mas meu sentimento, agora, é o que menos importa em respeito à toda população e a esta Casa de Leis.
Constrangido, reitero meu pedido de escusa e meu reconhecimento a legitimidade, representatividade e importância de todos vocês.
Atenciosamente, Luiz Carlos Montagnero Filho.
Secretário Municipal de Finanças
Roupa suja se lava em casa. Ah se fossemos reclamar de tudo o q se passa nessa cidade mediante tudo o q se vê de supostamente errado!!!
Roupa suja se lava em casa. Ah se fossemos reclamar de tudo o q se passa nessa cidade mediante tudo o q se vê de supostamente errado!!!
A QUE PONTO CHEGAMOS NA POLITICA , É LAMENTAVEL , NEM NA PRÉ ESCOLA SE VE MAIS ESSE TIPO DE COISA . QUANTA INFANTILIDADE .
pensei a mesma coisa , a que ponto chegamos na politica , nem na pré escola se ve mais essas coisas , é uma brincadeira .
A que ponto chegamos, parece briga de crianças na escola. Quanto a licitação de 3 mi , pode até ser legal, mas pelo momento que atravessamos, não é moral . Estamos de olho!!!
sério?! certeza que isso é notícia?!