15 obras paralisadas em Pirassununga são apontadas pelo Tribunal de Contas
Nesta segunda-feira (1) de julho, a prefeitura de Pirassununga deve atualizar em seu sistema a situação das obras junto ao Tribunal de Contas do Estado. Segundo o TC, a expectativa é que as atualizações sejam divulgadas trimestralmente afim de dar transparência para a população sobre as obras paralisadas, informando o prazo para entrega ou motivo da paralização.
Mensalmente, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) realiza uma seria de visitas nos municípios do estado, neste último levantamento divulgado goram apontadas obras paralisadas em 32 cidades da região central do Estado de SP, onde existem 113 obras públicas paradas ou atrasadas, que somam investimentos de R$ 223,8 milhões.
Os dados são do Mapa Virtual de Obras do Tribunal de Contas, que desde abril está disponível na internet e pode ser acessado pela população. Em Pirassununga, o levantamento indica que 15 obras estão paradas ou atrasadas. Também existem casos em outras cidades vizinhas como Aguaí, Analândia, Leme, Porto Ferreira, Santa Cruz da Conceição e Santa Cruz das Palmeiras.
Na cidade de Pirassununga, das 15 obras, oito delas estão paralisadas e sete estão atrasadas. Ainda deste total, quatro são feitas com verbas do Estado de São Paulo e outras 11 com recursos municipais.
São obras que foram iniciadas com verbas estaduais ou federais e que estão paradas ou atrasadas, sem previsão para serem concluídas, sofrendo com a ação do tempo, do vandalismo e até de furtos.
Segundo o Painel de Obras do TCE-SP, o perfil de Pirassununga é o seguinte:
No quesito Educação (Universidades, Faculdades, Escolas e similares) são oito obras paradas, sendo quatro municipais (todas paralisadas) e quatro estaduais – referentes à Universidade de São Paulo USP (todas atrasadas).
Já quanto à Equipamento Urbanos (praças, quadras e similares) são dois casos, todos referentes a verbas municipais que estão paralisados. No setor de Energia (combustíveis e derivados) existe uma obra paralisada com verba municipal.
Finalizando o estudo, no setor de Saúde (Hospitais, Postos de Saúde, UBS, CAPS e similares), em Pirassununga são quatro obras (todos com verbas municipais), sendo duas paradas e duas atrasadas.
Quadro geral
Segundo o TCE, que atualizou os dados em abril, os contratantes das obras paradas e atrasadas na região são universidades, autarquias, prefeituras e o governo do Estado. Na região, entre as obras listadas, 49,55% (56) estão atrasadas e 50,45% (57) estão paralisadas.
Um quarto delas (29) é classificado como de equipamentos urbanos, que são praças, quadras e similares. Em seguida, vem obras de educação com 23% (26). Outros setores com várias obras paradas são saúde e mobilidade urbana, que envolve principalmente pavimentação. No estado inteiro, o levantamento aponta 1.677 obras paradas ou atrasadas que deverão custar R$ 49,6 bilhões.
Com informações: G1/EPTV São Carlos